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Como as fake news afetam a crise do Covid-19?

Em tempos de isolamento social é natural que os indivíduos se sintam temerosos, ansiosos e, por vezes, angustiados. Assim, diante do quadro de pandemia decretado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) e subsequentes medidas restritivas à liberdade para achatar a curva de propagação do vírus, há a intensa disseminação das famosas “fake news”.

Diante dessa situação, há um excesso de informações, verdadeiras e falsas, que dificultam a verificação de sua fonte; e, nesse sentido, durante a Conferência de Segurança de Munique, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou: “Fake news spreads faster and more easily than this virus, and is just as dangerous.” (As fakes news se disseminam mais rapidamente e mais facilmente que o vírus e são igualmente perigosas. – tradução livre*)

De fato, notícias fraudulentas são realmente perigosas; um exemplo do perigo de propagação da desinformação se dá no cenário ocorrido no Irã em que o líder supremo afirmou em seu discurso que o Coronavírus é uma arma biológica dos americanos, o que resultou na saída dos Médicos Sem Fronteiras da cidade iraniana de Isfahan, levando seu hospital construído para 50 pacientes.

Além disso, as “fake news” são fortes protagonistas do medo e pânico entre os cidadãos, levando-os a acreditar facilmente em quaisquer notícias de maior repercussão, ainda que não tenham fontes claras.

Assim, em meio à crise, destaca-se a importância de verificar as informações, buscando-as em mais de um veículo de comunicação e apenas compartilhando caso haja certeza do seu conteúdo. O objetivo é impedir a disseminação de rumores e informações enganosas, isso porque não há como mensurar ainda as consequências das “fake news”.

Fontes:
https://m.dw.com/pt-br/desinformação-em-tempos-de-coronav%C3%ADrus/a-52964778

https://www.who.int/dg/speeches/detail/munich-security-conference

https://www.msf.org/msf-surprised-iran-put-stop-our-covid-19-responsável.

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